quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Parque Nacional Peneda-Gerês
O Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG), foi considerado recentemente como uma das 7 maravilhas de Portugal. Criado em 1971, é a única área protegida nacional, classificada como Parque Nacional. Respirar ar puro, relembrar tradições, descobrir paisagens e encontrar cascatas, aldeias, pontes, marcos miliários, barragens, termas, espigueiros, a fauna e flora diversificada, podem ser alguns dos motivos que nos levarão à descoberta deste paraíso português.
A aldeia submersa
Em Maio de 1972, foi inaugurada na freguesia de São João do Campo, a barragem de Vilarinho das Furnas. Com a construção desta barragem os habitantes de uma pequena aldeia, foram obrigados a mudar de terra. Despida de habitantes, Vilarinho das Furnas ficou submersa.
Contudo, na margem direita do rio Homem, quando o nível da água se encontra baixo, ainda conseguimos ver Vilarinho das Furnas. A barragem é o ponto de partida e o caminho a percorrer é de terra. A caminhada demora alguns minutos mas a beleza do meio envolvente e do destino compensa o esforço!
Descendo, até ao que resta da aldeia invadida por lama e água, fazemos das janelas portas, subimos às poucas paredes que estão de pé e tentamos imaginar como seria a vida naquela aldeia. Já não há telhados, vidros nas janelas, jardins ou caminhos. Existem apenas os alicerces da aldeia: as pedras, que esconderam os segredos das pessoas que ali habitavam, os troncos das árvores, que nos relembram a vida que ali existia, e a água, que não nos desvenda a beleza tragada.
Saber como era esta aldeia e quais eram os hábitos culturais, só é possível se visitarmos o Museu de Vilarinho das Furnas. Aqui, encontramos o ponto de partida para a descoberta da aldeia submersa.
O Abocanhado
Na aldeia de Brufe, situada em plena serra Amarela, perto de Vilarinho das Furnas, existe o restaurante ideal para apreciar a gastronomia típica de Terras de Bouro.
António Portugal e Manuel Reis foram os dois arquitectos responsáveis pela construção deste restaurante. Enquadrado na paisagem, O Abocanhado, ganhou dois prémios internacionais de arquitectura, em Miami e Londres. No seu interior, encontramos os móveis desenhados por Álvaro Siza Vieira e uma paisagem deslumbrante, que pode ser apreciada enquanto nos deliciamos com a típica carne barrosã ou o bacalhau com migas.
Este é o local ideal para relaxar e usufruir dos 5 sentidos, assim como nos sugere o site do restaurante - Brufe, terra dos sentidos: dos Sabores, das Cores, dos Aromas, dos Silêncios e dos Afectos.
Mata da Albergaria
A ligar Bracara Augusta (Braga) e Astvrica Avgvsta (Astoga), existe um percurso conhecido como a Geira. A Geira é uma estrada militar que foi construída na época dos romanos e que permitiu encurtar distâncias entre as cidades. Ao longo do caminho, foram colocados marcos miliários que permitiam, através das epigrafes, saber as distâncias percorridas. Para quem não quer andar a pé, o percurso pode ser feito de carro. Para isso, é necessário pagar 1,5€ . Adquirindo assim o privilégio de percorrer a via romana XVIII, localizada em plena Mata da Albergaria, e observar de perto o carvalhal secular, os marcos miliários e a fauna, que poderá cruzar-se connosco a qualquer momento.
Um banho de água quente
Do outro lado da fronteira, já em Espanha, existe uma localidade que se chama Torneiros. Depois de um dia cansativo, espera-nos uma piscina de água quente ao ar livre! A nascente de água quente não enche só a piscina como desagua no rio, misturando-se a água quente com a água fria. No rio ou na piscina, o mais importante é relaxar e desfrutar da paisagem - faz bem ao corpo e ao espírito!
A aldeia submersa
Em Maio de 1972, foi inaugurada na freguesia de São João do Campo, a barragem de Vilarinho das Furnas. Com a construção desta barragem os habitantes de uma pequena aldeia, foram obrigados a mudar de terra. Despida de habitantes, Vilarinho das Furnas ficou submersa.
Contudo, na margem direita do rio Homem, quando o nível da água se encontra baixo, ainda conseguimos ver Vilarinho das Furnas. A barragem é o ponto de partida e o caminho a percorrer é de terra. A caminhada demora alguns minutos mas a beleza do meio envolvente e do destino compensa o esforço!
Descendo, até ao que resta da aldeia invadida por lama e água, fazemos das janelas portas, subimos às poucas paredes que estão de pé e tentamos imaginar como seria a vida naquela aldeia. Já não há telhados, vidros nas janelas, jardins ou caminhos. Existem apenas os alicerces da aldeia: as pedras, que esconderam os segredos das pessoas que ali habitavam, os troncos das árvores, que nos relembram a vida que ali existia, e a água, que não nos desvenda a beleza tragada.
Saber como era esta aldeia e quais eram os hábitos culturais, só é possível se visitarmos o Museu de Vilarinho das Furnas. Aqui, encontramos o ponto de partida para a descoberta da aldeia submersa.
O Abocanhado
Na aldeia de Brufe, situada em plena serra Amarela, perto de Vilarinho das Furnas, existe o restaurante ideal para apreciar a gastronomia típica de Terras de Bouro.
António Portugal e Manuel Reis foram os dois arquitectos responsáveis pela construção deste restaurante. Enquadrado na paisagem, O Abocanhado, ganhou dois prémios internacionais de arquitectura, em Miami e Londres. No seu interior, encontramos os móveis desenhados por Álvaro Siza Vieira e uma paisagem deslumbrante, que pode ser apreciada enquanto nos deliciamos com a típica carne barrosã ou o bacalhau com migas.
Este é o local ideal para relaxar e usufruir dos 5 sentidos, assim como nos sugere o site do restaurante - Brufe, terra dos sentidos: dos Sabores, das Cores, dos Aromas, dos Silêncios e dos Afectos.
Mata da Albergaria
A ligar Bracara Augusta (Braga) e Astvrica Avgvsta (Astoga), existe um percurso conhecido como a Geira. A Geira é uma estrada militar que foi construída na época dos romanos e que permitiu encurtar distâncias entre as cidades. Ao longo do caminho, foram colocados marcos miliários que permitiam, através das epigrafes, saber as distâncias percorridas. Para quem não quer andar a pé, o percurso pode ser feito de carro. Para isso, é necessário pagar 1,5€ . Adquirindo assim o privilégio de percorrer a via romana XVIII, localizada em plena Mata da Albergaria, e observar de perto o carvalhal secular, os marcos miliários e a fauna, que poderá cruzar-se connosco a qualquer momento.
Um banho de água quente
Do outro lado da fronteira, já em Espanha, existe uma localidade que se chama Torneiros. Depois de um dia cansativo, espera-nos uma piscina de água quente ao ar livre! A nascente de água quente não enche só a piscina como desagua no rio, misturando-se a água quente com a água fria. No rio ou na piscina, o mais importante é relaxar e desfrutar da paisagem - faz bem ao corpo e ao espírito!
Fotos PNPG: Artur Fernandes
Foto de Vilarinho das furnas: Jorge Castro
Outras fotos: Autor desconhecido
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Animação sobre Anne Frank
Esta animação é um resumo da história de Anne Frank. Este ano irá ser lançada a sua biografia, que será publicada inicialmente na Holanda, seguindo-se os Estados Unidos da América, Canadá, Alemanha, Itália, Espanha, Grã-Bretanha e França. Esperemos que, em breve, Portugal também tenha esse privilégio.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
O ouro branco de Wielizcka
No sul da Polónia, perto de Cracóvia, existe uma mina que conta a sua história através de várias figuras feitas de sal, outrora considerado o ouro branco da Polónia.
Um roteiro turístico é elaborado dentro da mina e ilustra-nos o desenvolvimento das técnicas de mineração, do século XIII até aos nossos tempos. Para se iniciar a visita é preciso descer 378 degraus pelas escadas feitas de madeira. A pouco mais de 64 metros abaixo da superfície, as visitas iniciam-se com a apresentação da mina junto à estátua de uma das primeiras pessoas a visitar a mina de sal de Wieliczka: Nicolaus Copernicus.De galeria em galeria, através de estátuas que representam várias personalidades, fica-se a conhecer muitas histórias. Uma delas é sobre a aliança, que apareceu miraculosamente na mina de Wieliczka depois de ter sido atirada pela princesa húngara Kinga, casada com o príncipe polaco Boleslau, numa outra mina situada na região de Marmaros.
Neste primeiro nível também se abordam temas como o perigo do metano acumulado na mina e o transporte de sal entre as galerias subterrâneas, afigurado por diferentes estátuas como as carroças de madeira, os cavalos e os barris utilizados nas diversas escavações.
Já no segundo nível, a mais de 90 metros de profundidade é possível observar como se faz a drenagem da água da mina para a superfície e encontrar vários anões a representar as diferentes funções dos mineiros. Algumas galerias reproduzem os locais onde os funcionários supervisionavam o trabalho e guardavam ferramentas, mapas e luzes, e, outras apresentam capelas com altares. Uma deslumbrante imagem de Cristo crucificado, o Sagrado coração de Jesus, as cenas do novo testamento nas paredes, o relevo da Última Ceia e a estátua de João Paulo II são algumas das fascinantes figuras que embelezam a mais emblemática capela da mina, a capela da Santa Kinga. Estes eram locais sagrados para os mineiros, pois era aqui que eles rezavam pela sua segurança dentro da mina.
Lagos de sal, o transporte de sal modernizado, a galeria onde foi feito o primeiro voo subterrâneo de balão, que entrou para o Livro de Records do Guinness, salas de eventos e de exposições, são outros exemplos dos extraordinários espaços da mina de sal.
A visita termina no restaurante Witold Budryk onde se pode relaxar e ter uma refeição, sendo também possível comprar alguns souvenirs feitos de sal, para mais tarde recordar.
A 135,6 metros subterrâneos existe o elevador que levará os turistas até à superfície da mina de sal de Wieliczka, classificada em 1978 como Património Mundial, pela Unesco.
Neste primeiro nível também se abordam temas como o perigo do metano acumulado na mina e o transporte de sal entre as galerias subterrâneas, afigurado por diferentes estátuas como as carroças de madeira, os cavalos e os barris utilizados nas diversas escavações.
Já no segundo nível, a mais de 90 metros de profundidade é possível observar como se faz a drenagem da água da mina para a superfície e encontrar vários anões a representar as diferentes funções dos mineiros. Algumas galerias reproduzem os locais onde os funcionários supervisionavam o trabalho e guardavam ferramentas, mapas e luzes, e, outras apresentam capelas com altares. Uma deslumbrante imagem de Cristo crucificado, o Sagrado coração de Jesus, as cenas do novo testamento nas paredes, o relevo da Última Ceia e a estátua de João Paulo II são algumas das fascinantes figuras que embelezam a mais emblemática capela da mina, a capela da Santa Kinga. Estes eram locais sagrados para os mineiros, pois era aqui que eles rezavam pela sua segurança dentro da mina.
Lagos de sal, o transporte de sal modernizado, a galeria onde foi feito o primeiro voo subterrâneo de balão, que entrou para o Livro de Records do Guinness, salas de eventos e de exposições, são outros exemplos dos extraordinários espaços da mina de sal.
A visita termina no restaurante Witold Budryk onde se pode relaxar e ter uma refeição, sendo também possível comprar alguns souvenirs feitos de sal, para mais tarde recordar.
A 135,6 metros subterrâneos existe o elevador que levará os turistas até à superfície da mina de sal de Wieliczka, classificada em 1978 como Património Mundial, pela Unesco.
Fotos: Autor desconhecido
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